DIÁRIO DE UM CIENTISTA POLÍTICO, POR DOUGLAS DIAS

Antes de tudo, devo dizer que a metodologia aplicada foi desenvolvida pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (Veja aqui), a intenção é demonstrar como o dinheiro do ‘contribuinte’ é esfumaçado nas esferas da burocracia legislativa.
Claramente as palavras usadas são bem menos duras, mas no fim das contas dá no mesmo: como os recursos orçamentários estão sendo aplicados.
O cálculo é relativamente simples, valor do duodécimo/número de habitantes:
R$ 340.791,98 / 52.016 = 6,55
O problema é que o barato sempre sai caro, no agregado as aventuras legislativas custaram cifra superior a R$ 4 milhões em 2021, ou seja, não estamos falando de dinheiro de pinga.
Por demais, em que pese a boa-fé nas instituições – invenção criada pelo Direito Administrativo – fica claro que tem algo destoante ao verificar que a Câmara de Vereadores custou assustadores R$ 15.9 milhões no quadriênio, 2018-2021 (PPA).
Apenas a título de comparação a Câmara Municipal de Santana do Ipanema – AL, município de porte equivalente, em igual período, custou R$ 12.9 milhões, e olhe que mesmo custando R$ 3 milhões a menos, o valor não parece aceitável.
Encerrando, aparentemente a sabedoria popular continua válida, afinal, fazer festa com o dinheiro dos outros é mole, o que falar então desse pagode na nossa cara? deixo por sua conta.
Siga em frente!
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