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Chesf diz que não é a causadora da proliferação das baronesas e que não é seu papel removê-las

  • PA4
  • 13 de out. de 2022
  • 2 min de leitura

Para o órgão, a causa principal do problema “é o lançamento de matéria orgânica no Rio, a exemplo de esgoto sem tratamento”

Foto: Reprodução

Após concluir, com a ajuda da prefeitura, a retirada momentânea das baronesas na Prainha de Paulo Afonso, a Chesf – Companhia Hidrelétrica do São Francisco enviou um texto para a Redação do PA4.COM.BR informando que a atividade da empresa não é a causadora da proliferação das plantas no município. Ainda de acordo com a nota, apesar de decisão judicial, não é de responsabilidade da Chesf remover as baronesas. Para o órgão, a causa principal do problema “é o lançamento de matéria orgânica no Rio, a exemplo de esgoto sem tratamento”. Veja abaixo:


A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) concluiu a retirada das macrófitas (Eichhornia crassipes) que se acumulavam na área da Prainha, no município de Paulo Afonso (BA). A Chesf assumiu o serviço de retirada dessas plantas conhecidas como “baronesas”, que em excesso, podem prejudicar o ecossistema do rio.


A Empresa está demonstrando judicialmente que sua atividade não é a causa da proliferação dessas plantas. A qualidade de água da Bacia do São Francisco é responsabilidade de vários entes das esferas governamentais, em especial daqueles que atuam no tratamento de esgoto.


“A Companhia participou dessa limpeza numa ação emergencial, mas é necessário que sejam iniciadas, urgentemente, ações estruturantes por parte dos poderes públicos para evitar nova proliferação das baronesas, pois a causa principal desse desequilíbrio ambiental é o lançamento de matéria orgânica no Rio, a exemplo de esgoto sem tratamento”, afirmou Thiago Aragão, gerente do departamento de Ações Socioambientais da Chesf.


A Chesf tem a função de operar e manter as hidrelétricas e reservatórios e, periodicamente, a Companhia faz a análise da água dos reservatórios, enviando os resultados aos órgãos ambientais competentes – que ficam também disponíveis em seu site (www.chesf.com.br).


“É fundamental entender que a Chesf atuou assumindo um compromisso, mas não é papel da Empresa fazer a retirada das baronesas. Entendemos que é necessário que cada entidade governamental cumpra seu papel institucional para cuidar da saúde do rio da nascente à foz”, afirmou Aaron Debiasi, superintendente Jurídico da Chesf.

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