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Com AL longe da imunidade de rebanho, especialista alerta para a falsa impressão de fim da pandemia

  • TNH1
  • 20 de jul. de 2021
  • 2 min de leitura

Ainda não é momento para festas e aglomerações

Foto: Reprodução

Com a quase normalização no funcionamento de bares, restaurantes, shoppings e abertura de praias, tem sido comum pessoas enxergando o cenário em Alagoas com a falsa impressão de que a pandemia chegou ao fim, com direito a festas e eventos lotados, ignorando as regras sanitárias. Mas na verdade o controle mais efetivo da pandemia só será possível quando o estado alcançar a chamada imunização coletiva, ou imunidade de rebanho, isto é, com 70% ou mais da população vacinada já com as duas doses das vacinas contra a Covid-19, afirmam especialistas. A mais recente atualização do Ministério da Saúde (MS), nessa segunda-feira (19), traz que somente 1.177.387 alagoanos tomaram a 1ª dose da vacina, o que corresponde a cerca de 53%,5 da população adulta (maior de 18 anos) e 463.193 estão imunizados já com as duas doses da vacina, isto é, cerca de 21% da população.


Em entrevista ao TNH1, a médica infectologista Sarah Dominique alertou sobre o risco dessa falsa impressão de que a pandemia chegou ao fim. "Sabemos que todos estão esgotados e anseiam por uma vida normal, mas a pandemia não acabou. É preciso alcançar a manutenção da estabilidade dos casos de maneira endêmica, ou seja, quando não há elevação de casos além do esperado para aquela determinada doença e ainda não alcançamos isso para Covid-19", frisou.


A médica ressaltou ainda que é momento de repensar escolhas sociais. "Não há segurança quando pessoas se reúnem para festejar, uma vez que pessoas sem sintomas transmitem o vírus, é uma doença com potencial de gravidade, inclusive entre jovens, portanto há de se repensar as escolhas sociais. Ainda não é momento para festas e aglomerações porque infelizmente toda sociedade arca com a falta de compromisso de muitos", acrescentou.


Além da vacinação, a médica atribui a diminuição dos casos e hospitalização à "provável sazonalidade do vírus", que apresentou comportamento semelhante na mesma época em 2020. "A vacinação reduziu drasticamente casos graves em faixas etárias mais velhas e com o passar dos meses contribui para controle, mas ainda não sabemos se essa redução permanecerá estável e a doença a partir de então será endêmica ou apresentará novas ondas. Há de se esperar com cautela", pontuou.

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