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Com Bahia no topo, clubes do Nordeste assinam maiores patrocínios da história; veja valores

  • Globo Esporte
  • 11 de fev.
  • 2 min de leitura

Bahia, Sport, Fortaleza, Vitória e Ceará podem movimentar até R$ 318 milhões ao final dos contratos

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

No ano em que terá o recorde de participantes na Série A do Campeonato Brasileiro, o futebol nordestino viu os principais clubes da região costurarem acordos milionários com novos patrocinadores. A lista é liderada pelo Bahia e segue com Sport, Fortaleza, Vitória e Ceará.


Todos os cinco clubes nordestinos bateram seu recorde histórico de patrocínio em 2025. Ao todo, eles podem movimentar R$ 318 milhões ao final dos contratos.


Os maiores patrocínios do futebol nordestino têm a mesma origem: empresas de apostas esportivas. As bets foram liberadas no Brasil no fim de 2018, e desde então passaram a dominar os principais espaços para divulgação nas camisas dos clubes.


- Estamos vivendo uma nova fase no Brasil com a regulamentação das casas de apostas -, garante Vinicius Nogueira, CEO da BETesporte, patrocinador da Copa do Nordeste e dos Campeonatos Baiano, Cearense e Pernambucano.


Outro ponto em comum entre os clubes é que todos possuem acordos recentes com seus patrocinadores. Os contratos de Bahia, Sport, Fortaleza e Vitória foram assinados em janeiro de 2025.


Líder em faturamento do grupo, com R$ 40 milhões por temporada, o Bahia rescindiu com Esportes da Sorte e assinou com a Viva Sorte Bet por dois anos.


Quem está há mais tempo acompanhado da mesma marca é o Ceará, que deu início ao vínculo com a Esporte da Sorte em maio do ano passado. Contudo, o valor do contrato aumentou em até 30%.


Já o Fortaleza e Vitória fecharam com empresas parceiras do grupo Ana Gaming.

- A regulamentação trouxe mais integridade e transparência, além de combater a ilegalidade e promover responsabilidade social. Com isso, o país já se posiciona de forma estratégica no cenário global. Essa mudança representa uma oportunidade de impulsionar a economia do país e aumentar a transparência no setor -, analisa Talita Lacerda, diretora executiva de operações da Ana Gaming.

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