Criminosos roubam equipamentos e fazem funcionário refém em estação da Casal em Pão de Açúcar

Em menos de 1 ano, este é o 3° assalto registrado no local

A Estação Elevatória 2, pertencente à Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), situada entre os municípios de Pão de Açúcar e São José da Tapera, foi invadida por criminosos na madrugada desta quinta-feira (19). Equipamentos foram levados e um funcionário da empresa foi mantido em cárcere privado por cerca de 5 horas.

A ação teve início por volta da 00h, quando o operador de bombas plantonista foi rendido na estação, pelo grupo criminoso. Somente por volta das 03h, os assaltantes, após subtraírem diversos materiais, deixaram o local. Após a saída dos meliantes, o funcionário conseguiu fazer contato com um outro colega de trabalho para informar o ocorrido e pedir ajuda. Já por volta das 05h, o trabalhador foi localizado, em estado de choque, em um local nas proximidades da Elevatória 2, onde o mesmo utilizou para se refugiar.

Foram constatados furtos de cabos de força de alimentação e distribuição, além de contactores do reversor da EE 2. Esse material teria sido adquirido pela Casal, através de recursos federais, visando a implantação de melhorias no denominado Sistema Tronco da companhia, formado pela Estação de Captação, no Rio São Francisco, em Pão de Açúcar, bem como pelas Estações Elevatórias 1 e 2, que compõem o Sistema Coletivo de Abastecimento da Bacia Leiteira, responsável pela distribuição de água a 18 municípios alagoanos. A ação criminosa não afetou o abastecimento de água da região.

Sem segurança

Em pouco menos de 01 ano, este é o 3° assalto às Elevatórias da Casal na região de Pão de Açúcar. Os meliantes se utilizam de ameaças, violência física e torturas psicológicas aos funcionários plantonistas. Apesar do lucro considerável da companhia nos últimos 365 dias, a Casal não adota ou executa algum plano ou programa de segurança nas estações Elevatórias, para proteger o seu maior patrimônio: o humano, os seus funcionários.

Mesmo ante os inúmeros e constantes prejuízos materiais, as elevatórias da Casal não dispõem sequer de câmeras de segurança para inibir qualquer ação delituosa nesses locais.