Da Série D para a Série A: últimos remanescentes dos acessos, Leandro Souza e Rafinha deixam o CSA
- Redação

- 12 de fev. de 2021
- 3 min de leitura
Azulão comunicou nessa quinta-feira (11) o fim de uma trajetória repleta de glórias, tropeços e ascensões com os ídolos do clube

Pouquíssimos jogadores podem colocar três acessos consecutivos de divisões nacionais no currículo. Quanto mais pelo mesmo time. Últimos remanescentes dos acessos do CSA da Série D para a A, o zagueiro Leandro Souza e o lateral esquerdo Rafinha tiveram seus vínculos encerrados. Pelo clube alagoano, tropeços e ascensões. Na maior arrancada, um feito nacional: o time saiu da Série D direto para a Série A, em três anos, além de seus jogadores tornarem-se campeões brasileiros da Série C em 2017 e bicampeões alagoanos nas temporadas 2018 e 2019.
Inicialmente, o lateral e o zagueiro foram apresentados num “pacotão” de jogadores para o Campeonato Alagoano de 2016. Não eram, nem de longe, os atletas mais cotados para triunfarem no elenco, mas mostraram para o torcedor do CSA, com muita dedicação, que poderiam recolocar o Azulão no lugar onde ele merecia estar.
Ídolo da torcida, Rafinha marcou seu nome na história do clube — Ailton Cruz
Carioca de 34 anos, Leandro Souza levou o CSA no peito e na ponta da chuteira — Ascom/CSA
Rumo ao estrelato!
De 2016 para 2019, o Azulão subiu da Série C para a B. E lá, também, estavam Leandrão e Rafinha. Nas quartas de final da 4ª divisão, o CSA enfrentou o Ituano, de São Paulo. O time marujo venceu o primeiro jogo, por 2 a 1. No segundo, em Maceió, outra vitória, desta vez, por 1 a 0. Infelizmente naquele ano, o título nacional não veio, mas o acesso à terceira divisão do futebol nacional já estava de bom tamanho.
O Azulão subiu de novo!
Em 2017, Leandrão e Rafinha foram protagonistas de uma campanha espetacular! Pelas quartas de final daquele ano, nos confrontos decisivos contra o Tombense, o CSA fez três gols. Dois em Minas e um em Maceió, garantindo mais um acesso em sua trajetória. Mas foi contra o Fortaleza que o clube bordou uma estrela especial na camisa. A maior de toda a sua história. O time alagoano venceu o primeiro jogo contra o Fortaleza, no Castelão, por 2 a 1, e garantiu o título ao empatar, por 0 a 0, num Rei Pelé lotado. Este é, sem dúvida, o título mais importante do Azulão e do futebol alagoano.
O ano mágico!
O CSA teve um ano mágico em 2018. Um dos mais importantes da história do clube. Pelo time marujo, Leandrão e Rafinha conquistaram o título alagoano em cima do rival e ainda foram vice-campeões da Série B. O feito levou o Azulão à Série A do Brasileiro. O modelo de disputa da competição era outro.
Muitos diziam que o clube não iria conseguir render num campeonato disputado por pontos corridos. Mas, surpreendentemente, o CSA fechou o Brasileiro em segundo lugar, com 62 pontos. Venceu 17 partidas, empatou 11 e perdeu 10. Marcou 51 gols e sofreu 37, saldo de 14. Fundamentais naquela campanha, consequentemente, os dois jogadores tiveram seus contratos renovados para o ano posterior.
Pra ficar na história!
Rafinha é paranaense de Campo Mourão e fez história em Alagoas. Com 172 jogos pelo CSA em cinco temporadas, foi o jogador que mais atuou pelo Azulão na gestão do presidente Rafael Tenório. Rafinha chegou no fim de 2015 e fez parte de toda ascensão até a Série A em 2019. Indiscutivelmente, o jogador ficará marcado na história do clube, por sempre vestir o manto azulino com raça e dedicação. Leandrão, como é carinhosamente conhecido, chegou ao Azulão no início da gestão do presidente Rafael Tenório e fez história com a camisa do clube. Assim como Rafinha, o atleta fez parte dos acessos da Série D até a Série A do Campeonato Brasileiro, além de sagrar-se campeão brasileiro da Série C em 2017 e bicampeão alagoano nas temporadas 2018 e 2019. Sem dúvida alguma, é outro que ficará marcado na história do Azulão.






Comentários