DIÁRIO DE UM CIENTISTA POLÍTICO, POR DOUGLAS DIAS
Aparentemente nos cômodos e corredores da prefeitura, muito se conversa, mas as decisões de fato vem sendo tomadas bem longe daquele prédio.
Óbvio que o tato burocrático do governo é bom, a máquina está funcionando razoavelmente, contudo é inegável a sensação de que existe uma alma oculta participando do processo político, um vulto, um espírito melindroso que assola todas as pastas.
Devo dizer que não pretendo cutucar o cão com vara curta, mas estamos cada vez mais distantes do paraíso prometido.
Digno de um “cine terror”, em sete meses nos trilhos, a máquina continua apresentando as falhas da política oitocentista, equiparável a quando o imperador Don Pedro II apresentava suas razões somente aos ‘pareceiros’ na antessala do trono.
No trem atual, estamos todos numa grande viagem de volta ao passado, conduzidos pelo maquinista fantasma, que vez ou outra, volve a assombrar os destinos desta cidade.
Pois é, cruz-credo.
Siga em frente!
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