Motivação do crime se deu porque a vítima quebrou uma garrafa de bebida do réu e de um amigo e, depois, correu
O réu Wemerson Silva dos Santos foi condenado a 19 anos e três meses de reclusão pelo homicídio de Margarida Pastoura da Conceição, a pedradas. O crime aconteceu em abril de 2017 no município de Dois Riachos, interior de Alagoas. O júri popular foi conduzido nesta quarta-feira (8), pelo juiz Wilians Alencar Coelho Júnior, da Vara do Único Ofício de Cacimbinhas.
De acordo com a denúncia do Ministério Público (MPAL), a motivação do crime se deu porque a vítima quebrou uma garrafa de bebida do réu e de um amigo e depois correu. Margarida era deficiente intelectual.
No cálculo da pena foi considerado o motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. O magistrado manteve a prisão do réu e ele deverá cumprir a pena em regime inicial fechado.
Crime
Segundo MPAL, o denunciado estava bebendo com um amigo, Robson Luiz da Silva, que também teria participado da execução do crime, quando a vítima, conhecida por ser portadora de deficiência, quebrou uma garrafa de aguardente (“51”) dos acusados e correu.
Em represália, diz a acusação, os acusados seguiram para um beco, conhecido como “beco do Nelson”, e começaram a atirar pedras em Margarida até que ela ficasse caída no chão e sangrando. Em seguida, Wemerson e Robson se aproximaram e perceberam que a vítima permanecia viva, então um deles arremessou um paralelepípedo na cabeça da mulher, o que ocasionou sua morte.
Após a efetuação do delito, os acusados empreenderam fuga, mas Robson foi capturado e confessou o crime, afirmando que agiu em conjunto com Wemerson. Robson permanece detido em prisão cautelar.
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