Investigação sobre a morte de Markley avança e autor do crime confessa ter agido em legítima defesa
- Pablo Vitor - Sertão 142
- 7 de mai.
- 2 min de leitura
Em entrevista concedida ao Sertão 142, o delegado Dr. Andrey Araújo revelou que dois suspeitos se apresentaram voluntariamente

A Delegacia de Homicídios continua investigando o assassinato de José Marklei, ocorrido no último domingo (04). Em entrevista concedida ao Sertão 142, o delegado Dr. Andrey Araújo revelou que dois suspeitos se apresentaram voluntariamente à delegacia, sendo um deles menor de idade e o outro maior, este último assumindo a autoria do crime.
Segundo o delegado, o adolescente foi ouvido apenas como testemunha, já que não teria participado diretamente da ação. Já o maior de idade confessou ter desferido o golpe de faca que vitimou Marklei, alegando legítima defesa. Devido ao tempo decorrido entre o fato e a apresentação espontânea, não foi possível realizar flagrante.
“O autor alegou que agiu para se defender, e como não havia mais situação de flagrância, não foi possível manter a prisão. Seguimos com diligências para entender melhor a dinâmica dos fatos”, explicou o delegado.
As investigações apontam que o crime pode ter sido motivado por uma desavença iniciada ainda durante a semana, na quarta-feira anterior ao homicídio. No fim de semana, vítima e acusado se encontraram novamente, durante uma festa, onde ocorreu a agressão fatal. Segundo relatos, a vítima estava do lado de fora do evento quando encontrou o agressor e seus amigos, e após uma discussão, levou um golpe de punhal no pescoço.
Testemunhas divergem sobre o fato de Marklei estar ou não armado, e a arma usada no crime ainda não foi localizada. “Há versões contraditórias. Um lado afirma que Marklei portava uma arma, o outro nega completamente. Estamos indo a campo para tentar localizar o punhal e esclarecer essa dúvida essencial”, disse Ceciliano Marques, chefe da unidade (DHPP) que acompanha o caso.
Outro ponto dificultador na apuração é a ausência de imagens de câmeras de segurança no local do evento, o que impede a verificação visual do momento do crime.
Apesar da confusão inicial, a Polícia Civil já identificou o autor confesso e segue trabalhando para concluir o inquérito. “Esperamos encerrar esse caso em breve e encaminhar os autos à Justiça”, concluiu o delegado Dr. Andrey.
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