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Laudos sobre feminicídios em Olivença começam a ser entregues à polícia

Entrega dos laudos periciais são imprescindíveis para concluir o inquérito sobre os crimes

Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (10), a Perícia Oficial de Alagoas (PO/AL) informou que já concluiu e entregou à Polícia Civil (PC) o laudo criminal referente ao homicídio da cabeleireira Damiana Roberto Correia, de 45 anos, e tentativa de homicídio Dayrla Roberto, de 21 anos, no município de Olivença, no último dia 25. O laudo criminal, segundo a Perícia Oficial, está em posse da delegacia responsável pelas investigações desde a última sexta-feira, dia 08. Os crimes aconteceram dentro do cartório da cidade e o suspeito foi identificado como Elvison Villela Ferreira da Silva, de 37 anos, ex-genro da cabeleira.


Agora, a perícia trabalha no laudo cadavérico, relativo ao exame de necropsia no corpo de Damiana Correia. De acordo com o órgão, o laudo está em processo de revisão e ficará disponível para a delegacia realizar a retirada no Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca, na próxima terça-feira, dia 16 de novembro.


A entrega dos laudos periciais são imprescindíveis para concluir o inquérito sobre os crimes. Na semana passada, o delegado Hugo Leonardo, titular da Delegacia Regional de Santana do Ipanema e que está responsável pelas investigações, compartilhou com o TNH1 que seguia aguardando a disponibilização dos laudos.


Entenda o caso - Segundo testemunhas, Elvison chegou ao cartório de Olivença numa moto – cujo modelo e placa não foram identificados – e sacou uma arma de fogo, disparando um tiro e acertando a cabeça de Damiana Roberto Correia Mélo, mãe de sua ex-namorada. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu no local da ocorrência. Em seguida, o atirador ainda efetuou cinco disparos contra a jovem Dayrla Roberto, que foi atingida na mão, no ombro e no abdômen. Dayrla, inclusive, já havia prestado queixa contra o ex-namorado, que, segundo testemunhas, não aceitava o fim do relacionamento. Ela segue internada no Hospital de Emergência, mas a família desautorizou o Serviço Social da unidade a divulgar informações sobre seu estado de saúde.

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