top of page

MPE pede pela cassação da chapa do PT por suposta irregularidade eleitoral em 2024 em Delmiro Gouveia

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • 20 de jun.
  • 1 min de leitura

Ação aponta possível fraude à cota de gênero nas eleições de 2024

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O Ministério Público Eleitoral (MPE) emitiu parecer no âmbito da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) em Delmiro Gouveia, no Sertão de Alagoas, por suposta fraude à cota de gênero nas eleições de 2024. De acordo com o MP, as quatro candidatas femininas do grupo não realizaram campanha efetiva e foram registradas apenas para cumprir formalmente o mínimo de 30% previsto pela legislação.


A investigação aponta indícios de candidaturas fictícias. Segundo o MPE, Maria Vitória Cavalcante (Vicky Victoria), Dorvalina Gomes da Natividade Santos (Lili do Caixão), Gilmara Gonçalves de Barros (Gilmara da Saúde) e Cleia Alves dos Santos (Kelly do Leite) não tiveram mobilização eleitoral efetiva, com uma sequer obtendo votos e outra recebendo apenas 43.


Os relatórios de prestação de contas revelaram padronização de despesas, contratações sem especificação e pagamentos realizados após as eleições, inclusive para candidatas que renunciaram.


Com base no artigo 22, inciso XIV, da Lei Complementar 64/90 e na Súmula 73 do TSE, o MP requer:


A cassação do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) da Federação.


A anulação de votos e diplomas dos candidatos envolvidos.


A redistribuição dos votos para recalcular quociente eleitoral e partidário.


A inelegibilidade por oito anos para as quatro candidatas femininas.


O promotor eleitoral Dênis Guimarães de Oliveira destacou que a falta de campanha e as inconsistências nas contas caracterizam “o desvirtuamento finalístico” da cota de gênero, independentemente de prova de acordo fraudulento.


O caso segue para decisão da Justiça Eleitoral.

Comentários


CARD SERTÃ 142- SETEMBRO .jpg
bottom of page