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Onze PMs viram réus após operação que matou traficante Hello Kitty

Na época dos fatos, Hello Kitty era considerada uma das criminosas mais procuradas do Rio de Janeiro.

Foto: Reprodução

Onze policiais militares do Rio de Janeiro viraram réus pela morte de quatro pessoas, entras elas a traficante Rayane Nazareth Cardozo da Silveira, conhecida como Hello Kitty, durante uma operação no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, em julho de 2021.


De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro, com o aval do comandante do 7° BPM na época dos fatos, praças e oficiais da PM teriam forjado um sequestro para ingressar na comunidade e executar Hello Kitty e os demais alvos da ação.


“O Parquet recebeu do legislador a árdua missão de exercer o controle externo da atividade policial. Deve apoiar e estabelecer parcerias com as polícias preventiva e judiciária no enfrentamento ao crime, sem prejuízo de exercer a função de fiscal com a seriedade e dedicação necessárias à identificação de eventuais abusos. O desempenho da atividade policial jamais pode se desenvolver por meio de planejamentos espúrios, nem adotar contornos distantes do ordenamento vigente, mas tem que ser pautado pela estrita legalidade”, diz um trecho da denúncia.


Ainda segundo a denúncia, os PMs teriam desrespeitado a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que impede incursões ilegais em comunidades do Rio de Janeiro, além de terem sido identificadas “declarações posteriores dos policiais em total desacordo com os vestígios apurados”.


A denúncia da 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial do Núcleo de São Gonçalo foi aceita pelo Juízo da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. Em nota à CNN, a Polícia Militar informou que todos os policiais investigados foram afastados do serviço nas ruas.

A reportagem não localizou os advogados dos policiais, mas deixa o espaço aberto para o posicionamento de todos.


Quem era Hello Kitty - Rayane Nazareth Cardoso, a Hello Kitty, de 21 anos, era apontada pelas investigações como autora e mandante de diversos crimes na região metropolitana do Rio, incluindo roubos e homicídios.

Na época dos fatos, Hello Kitty era considerada uma das criminosas mais procuradas do Rio de Janeiro e se exibia em fotos nas redes sociais usando armas de grosso calibre, como fuzis.


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