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Peixes agonizam sem oxigênio em lagoa poluída de São José da Tapera

  • Correio Noticia
  • 4 de dez. de 2021
  • 2 min de leitura

Lagoa que fica na entrada da cidade recebe poluição de residências; prefeitura desenvolve ações paliativas para minimizar problema e trabalha em projetos estruturais definitivos

Foto: Reprodução

Centenas de peixes agonizavam sem oxigênio na lagoa que fica na entrada da cidade de São José da Tapera, no Sertão de Alagoas, na manhã desta sexta-feira (3). A situação foi gravada por moradores do entorno do manancial e os vídeos foram publicados em redes sociais e aplicativos de troca de mensagens (confira ao final do texto).


Não foi a primeira vez que isso aconteceu no local. Peixes já morreram em outras ocasiões semelhantes na mesma lagoa, devido à falta de oxigênio causada pela poluição da água e agravada pelo aumento das temperaturas.


De acordo com o diretor de Meio Ambiente da Prefeitura de São José da Tapera, Thiago Santos Gomes, a gestão municipal trabalha em duas frentes de atuação para sanar esse tipo de situação que eventualmente acomete a lagoa.


Uma delas tem fins paliativos e trata-se do uso de probióticos e de aeradores. A outra é um projeto estrutural de limpeza e desvio dos esgotos domésticos lançados diretamente na lagoa, além do projeto de implantação de um sistema de esgotamento sanitário em toda a cidade, com recursos da Funasa, o qual já teve as obras iniciadas, porém, nunca foi concluído e se arrasta há cerca de 10 anos.


Já nesta sexta-feira (3), segundo o diretor Thiago Gomes, tão logo soube da situação dos peixes agonizando, a prefeitura reforçou o uso dos probióticos, que são micro-organismos vivos que ajudam a reduzir o fósforo em excesso e a estabilizar o pH da água, além de reduzir a carga orgânica, o que favorece a vida aquática, ou seja, os peixes e outros seres que vivem no manancial. Essa medida, conforme ele explicou, evita a morte dos peixes.


Fonte: Correio Noticia.

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