Em nível nacional, o preço do litro da gasolina acumula alta um pouco menor que a de Alagoas nesse período, 15%. O preço médio no Brasil saiu de R$ 5,12 para R$ 5,88. Em números absolutos, o preço ficou R$ 0,76 mais caro
O preço médio do litro de gasolina vendido em Alagoas acumula alta de 17% este ano, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na primeira semana de janeiro, o preço médio praticado em Alagoas era de R$ 5,08; já na semana encerrada na última sexta-feira (25), esse valor era de R$ 5,94. Ou seja, o valor subiu R$ 0,86 no bolso do alagoano.
Em nível nacional, o preço do litro da gasolina acumula alta um pouco menor que a de Alagoas nesse período, 15%. O preço médio no Brasil saiu de R$ 5,12 para R$ 5,88. Em números absolutos, o preço ficou R$ 0,76 mais caro. Na última terça-feira (15), a Petrobras anunciou aumento de R$ 0,41 por litro de gasolina.
O aumento valeu para as distribuidoras, que, por sua vez, repassam a gasolina para os postos, que passaram a alta na integralidade para o consumidor. Este ano, no dia 16 de maio, na tentativa de baixar o preço dos combustíveis, principalmente a gasolina, a Petrobras mudou a política de preços.
Na última semana da política antiga, o preço médio em Alagoas era de R$ 5,67. Na semana após o anúncio da mudança na política, o preço caiu para R$ 5,51 e se estabilizou nesse faixa até a semana passada. A gasolina vendida pela Petrobras é a tipo A, um tipo puro de gasolina, sem acréscimo de outro combustível. Quando a gasolina chega na distribuidora ela pode ser misturada com álcool e ganha outras nomenclaturas, como ‘comum’ e ‘aditivada’.
Esse mistura segue regras estipuladas pela ANP. Ou seja, na prática, quando o consumidor compra gasolina no posto, não compra a gasolina tipo A da Petrobras. A Petrobras destaca que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores, como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda.
“Importante esclarecer que a implementação da estratégia comercial, em substituição à política de preços anterior, incorporou parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação. Em um primeiro momento, isso permitiu que a empresa reduzisse seus preços de gasolina e diesel e, nas últimas semanas, mitigasse os efeitos da volatilidade e da alta abrupta dos preços externos, propiciando período de estabilidade de preços aos seus clientes”, diz a empresa em nota.
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