Vacina deve chegar em Alagoas em nesta segunda-feira (18)

Governador Renan Filho publicou em rede social que Ministério da Saúde já fez contato com o estado

Logo após a provação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para as vacinas que serão produzidas pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz no Brasil, o governado de Alagoas, Renan Filho (MDB), anunciou que as primeiras doses devem chegar nesta segunda-feira (18) ao estado. “Recebi o convite do Ministério da Saúde para receber doses correspondentes aos alagoanos nesse primeiro momento”, publicou Renan Filho em conta pessoal do Twitter.

Ainda na mensagem, o governador de Alagoas, chegou a informar que ao longo do domingo dará detalhes sobre a distribuição e inicio da vacinação. O ministro da saúde Eduardo Pazuello, em entrevista coletiva, também informou que um avião das Forças Aéreas inicia a distribuição da vacina para o Brasil às 7 horas da segunda (18).

Pazuello esclareceu que na proposta de distribuição foi estabelecido uma taxa de risco por estados. O estado que estiver com mais riscos, com maior número de infectados e mortes, deve receber maior número de doses. Inicialmente serão distribuídas 6 milhões de doses para o todo Brasil. “Cada estado tem seu plano de imunização pactuado com o Governo Federal, mas é de responsabilidade dos estados a logística e distribuição para os municípios”.

O ministro da saúde anunciou ainda que a vacinação em todo Brasil vai começar na quarta-feira (20) às 10h, simultaneamente em todos estados. “A aprovação da Anvisa nos dá autonomia de 6 milhões de doses importadas que já estão no Brasil. O Instituto Butantan está com 910 mil doses produzidas e outras 1,5 milhão em fase final, mas ainda não tem a autorização da Anvisa para entrega”, esclareceu Eduardo Pazuello.

As seis milhões de doses ainda não são suficientes para cobrir os grupos prioritários que chega a 49,6 milhões de pessoas, segundo o Ministério da Saúde. Os grupos prioritários determinados pelo Plano Nacional de Vacinação são: trabalhadores da área de Saúde; idosos (acima de 60 anos); indígenas; pessoas com comorbidades; professores (do nível básico ao superior); profissionais de forças de segurança e salvamento; funcionários do sistema prisional.