Com uma culinária rica de cheiros e sabores, a região nordeste é conhecida nacionalmente por suas iguarias únicas.
Os sabores nordestino foi diretamente influenciado pela sua situação socioeconômica da sua região.
Os pratos tem consigo características da culinária portuguesa, significadamente marcada durante o período colonial; da cultura africana, absorvida na época da escravidão; e da comida indígena, herança da população nativa.
As receitas levam, em geral, vegetais, carne bovina e caprina, peixes e frutos do mar. Devido ao bioma da caatinga, os pratos adquiriram um sabor forte, apimentado e com alto teor calórico. Já no litoral, receberam um sabor carregado, além de uma variedade de ingredientes e cores.
Apesar de sermos um só, o nordeste, as formas de preparo variam de estado para estado, mas trazem consigo traços em comum e ingredientes típicos da região. Na Bahia e no Pernambuco, os pratos africanos é que fazem sucesso. No estado baiano, as escravas africanas produziam as comidas típicas e pratos sagrados com alto significado religioso. Exemplo dessa mistura cultural são o acarajé e o vatapá. Os elementos principais da cozinha baiana são o azeite de dendê, o coco, a pimenta e o quiabo.
Em Alagoas, prevalecem os pratos com frutos do mar. Já o Maranhão, com uma forte contribuição dos portugueses, tem uma comida com temperos picantes. Um exemplo é a galinha ao molho pardo, feito com o sangue da ave, que deu origem a famosa galinha de cabidela. Outros pratos lusitanos são o sarapatel e a buchada. Já no sertão, devido ao clima, a carne-de-sol, feijão, milho, rapadura e pratos elaborados com raízes, como a mandioca, são os mais populares.
Assim iniciamos uma série de fatos culinários, dividida em partes que mostrará a história culinária dos pratos e receitas.
Meus agradecimentos, ao site Sertão 142 pela oportunidade e a todos vocês amantes da arte de cozinhar.
Um abraço forte e até o próximo capítulo!
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